Travesseiros: Conheça o bolo mais famoso de Sintra
Em formato de almofada, recheio de creme de ovo e amêndoa, e um ingrediente super secreto, o tão conhecido Travesseiro é o bolo mais famoso de Sintra e um dos mais apetecíveis às bocas de todo o mundo. Mas o que torna este doce tão especial?
Localizada na região central da costa portuguesa, a vila de Sintra encontra-se muito perto de Lisboa e é considerada um verdadeiro tesouro histórico, sendo possível encontrar-se vestígios sobre diversas épocas importantes da História de Portugal, sobre a ocupação muçulmana na Península Ibérica, e até sobre épocas romanas. Possui diversos monumentos, entre os quais o Palácio da Pena e o Palácio Nacional de Sintra. Para aqueles que têm curiosidade em conhecer a beleza do país, Sintra é, sem dúvida, um local a marcar no mapa. Também para os amantes de natureza, a Serra de Sintra é conhecida pela sua beleza e, o melhor de tudo, é que é possível conjugar-se a beleza da serra com a grandeza do mar. Apenas a meia hora do centro da vila, encontra-se o ponto mais ocidental da Europa continental, conhecido como o Cabo da Roca que oferece uma vista privilegiada do encontro entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico.
Outra das paragens obrigatórias na vila é a atual Casa Piriquita, conhecida principalmente pelos seus doces tradicionais: as queijadas e os travesseiros. Fundada em 1862 por Amaro dos Santos, padeiro de profissão e a sua mulher, Constância Gomes, começaram por confecionar as famosas Queijadas, vindo a tornar-se num sucesso imediato, passando rapidamente de padaria a pastelaria. Foi na década de 40 que nasceu um novo tesouro na Piriquita: os Travesseiros.
Em formato de almofada, massa folhada no exterior, recheio com creme de ovo e amêndoa no interior e o mais importante: um ingrediente secreto que faz com que o tão conhecido Travesseiro seja o bolo mais famoso de Sintra. Muitos tentam adivinhar qual será esse ingrediente tão especial, mas só quem tem acesso ao livro de receitas saberá o que está por trás desta receita secular. Constança Luísa Cunha não foi a fundadora da padaria, mas foi ela, filha dos fundadores, que depois de descobrir um livro de receitas antigo começou a confecionar e a colocar nas montras da Casa Piriquita o doce típico da região, que hoje é apetecível às bocas de todo o mundo.
Muitos anos passaram e muito mudou, mas a qualidade dos produtos confecionados continua a mesma e hoje a Casa Piriquita é um dos principais pontos turísticos da vila e o local perfeito para provar os típicos Travesseiros.